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E se desta vez incluíssemos a tecnologia no pacote de boas intenções para o novo ano? Afinal de contas, cada vez mais dependemos dos nossos telemóveis, tablets e computadores. Aqui estão 7 pontos básicos a levar em consideração e começar 2017 com as melhores resoluções para uma vida digital saudável para toda a família.
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1. Wi-fi com conta peso e medida
Para quem tem por hábito usar as ligações wi-fi fora de ambientes controlados como em casa ou em casa de amigos, convém pensar que numa ligação pública nunca sabemos quem mais está conectado àquela rede, o que significa que pode haver risco.
Que riscos são esses? Pessoas mal-intencionadas que podem aceder a informações pessoais que tenhamos no computador ou telemóvel, ou que podem introduzir conteúdo malicioso nos equipamentos de quem estiver na rede naquela altura.
Se puder, evite. Se a ligação a uma wi-fi pública for realmente necessária, não navegue por áreas sensíveis como, por exemplo, o seu banco online.
2. Só aplicações de confiança
Para os maníacos das apps, recordo que aqui também é preciso cuidado. As appstores dos sistemas operativos – iTunes, Google Play, etc –, com o seu controlo apertado dos níveis de segurança, são os locais privilegiados para ir buscar as aplicações que deseja. Se a app que pretende baixar não estiver nestas plataformas, só o faça depois de verificar cuidadosamente a sua origem. E se persistirem dúvidas, simplesmente não faça o download.
3. Sistemas sempre atualizados
Há quem veja o aviso da existência de uma nova atualização de sistema com medo ou como uma maçada. Estão enganados! As atualizações de sistema são fundamentais para manter o seu equipamento protegido. Não hesite, faça. E tenha o cuidado de fazer com uma ligação estável (que não vá ser interrompida), com bateria suficiente e com uma bocado de paciência, para o caso de demorar um pouco. O seu dispositivo agradecerá.
4. Equipamento protegido
Os anti-vírus e as apps de segurança têm um importante papel: ajudam-nos a identificar situações de risco, a evitá-las ou a fazer as limpezas necessárias caso malwares e vírus entrem no sistema. Estes softwares são recomendados sobretudo para PCs e dispositivos Android, mais vulneráveis do que os da Apple a vírus e malwares.
Há boas soluções acessíveis – algumas delas gratuitas – para obter esta segurança. É o caso, por exemplo, dos softwares da ESET, da Avast e da Kaspersky. Mas atenção, depois de instalados, é importante dar atenção às indicações que dão.
5. Fazer cópias de segurança
O pior que pode haver é termos uma avaria e perdermos os nossos preciosos contactos, as fotos que marcaram momentos especiais e documentos importantes. E não há avisos. Os problemas surgem num instante, e quando isso acontece já não há nada a fazer.
Assim, guardar em lugar seguro toda a informação importante que tem espalhada por todos os dispositivos – telemóvel, tablet, portátil e computador do trabalho – é outro passo importante. E não esqueça dos equipamentos que trocou recentemente. Pode ser que ainda lá estejam contactos importantes, documentos e fotografias que não quer ver perdidas.
Como fazer? Há duas opções: salvar para um disco externo ou para uma nuvem. Para o disco externo é relativamente simples. Basta escolher os ficheiros e copiá-lo manualmente. Depois, pode agendar para que o computador faça isso periodicamente. Importante: após a utilização, o melhor é desconectar o disco do computador.
Se optar por salvar para uma nuvem, tem várias alternativas: Google Drive, Dropbox, OneDrive, entre outros. O processo é fácil como com o disco externo. Muitas dispensam algum espaço gratuitamente e, para a maioria dos utilizadores individuais, é o suficiente para o que precisam. A vantagem da nuvem é podermos aceder aos ficheiros onde quer que estejamos, uma vez que não precisamos de um suporte físico.
Para as fotografias, o Google Fotos é uma excelente opção. É gratuito, tem espaço ilimitado e ainda cria automaticamente (e também permite criar manualmente) fotos com efeitos, filmes através de fotos e montagens.
6. Redes sociais
Para quem não dispensa o Instagram, o Facebook, o Snapchat e outras redes, o novo ano pede uma atitude mais consciente. Isto implica, por exemplo, não aceitar estranhos na rede, sobretudo a nível do Facebook, e não expor através de fotos e comentários as crianças da família ou aquelas pessoas que sabemos que não querem lá estar. Evite entrar em correntes, aceitar partilhas obrigatórias para poder aceder a vídeos ou artigos, ou fazer testes. Se simplesmente não resistir, pense bem naquilo que pedem (por quê um teste divertido precisa ter acesso aos seus contactos?) e recuse o que não parecer sensato.
7. Emails e notificações
Várias vezes somos confrontados com mensagens de que há um vírus no smartphone ou que temos um problema na conta bancária. Soa estranho… e é realmente! Não deixe que o temor ou a insegurança leve-o a clicar imediatamente nestas notificações ou mensagens. Se há aviso de vírus, feche imediatamente a aplicação e acione o antivírus que tem instalado no equipamento. Se há a notificação de que tem um problema no banco, com as finanças ou algo do género, não clique em nenhum link para ver detalhes!
Cuidadosamente verifique a fonte ou, melhor ainda, contacte diretamente a entidade envolvida para certificar-se do que se passa e tratar do assunto.
Em geral, estas são situações de phishing. Nestes casos, pessoas/organizações mal-intencionadas criam páginas, notificações ou mensagens idênticas às de empresas e entidades reconhecidas e respeitadas, confundindo os utilizadores e levando-os a ações que lhes podem ser prejudiciais. Um formulário para confirmar os dados de uma conta, por exemplo, ou a confirmação do login a um site específico. Acabamos por os preencher por confiar que realmente são pedidos pelo banco ou por um site que frequentamos, mesmo estranhando a sua razão. E ao fazê-lo estamos dando de mão beijada dados muito importantes para as pessoas erradas.
Crédito das imagens: Unsplash | William Iven | freestocks.org | Hannah Wei