Um protetor de câmara como deve ser. Mark Zuckerberg usa fita adesiva. Mas eu acho que a estética é importante. E, afinal, é preciso ou não cobrir a câmara?

Esta parece uma excelente alternativa: o protetor de câmara da ProTechPrivacy. É simples, discreto e evita que a câmara se estrague com a cola do adesivo. Fácil de abrir e fechar, e também fácil de o encaixar sobre a câmara, este protetor é extremamente fino e permite fechar o portátil corretamente. É resistente e fabricado na Suíça. Está disponível em várias cores e pode ser encomendado aqui.

Tapar ou não tapar?

Snowden comentou em 2014 que era possível comandar à distância a câmara de portáteis alheios e tirar fotografias sem que a luz que normalmente indica que está a gravar/fotografar seja acionada. E assegurou que a CIA fazia-o.

Este ano, enquanto Mark Zuckerberg celebrava os 500 milhões de usuários do Instagram, foi possível ver que ele não só tapava a câmara do seu portátil como também cobria o seu microfone. E a dúvida foi lançada: devemos ou não fazer o mesmo?

Hackers e especialistas em proteção informática confirmam que é realmente possível, através da utilização de software malicioso, usar a câmara à distância sem que o seu utilizador tomasse conhecimento. A privacidade é ameaçada pelas ferramentas de acesso remoto, ou seja, remote access tools (RATs).

E este acesso pode ser realizado tanto nos computadores portáteis como nos telemóveis e tablets. Portanto, é melhor protegê-los. Cobrir a câmara é parte da solução. Mas convém utilizar também um software de proteção para que uma segurança completa.