É o Spectre 13, da HP, na sua segunda geração. É o supra-sumo da elegância. Mas será que a sua eficiência está ao mesmo nível? Foi o que quis descobrir e agora revelo aqui.

Chamem-me fútil, superficial ou que bem entenderem, mas beleza é fundamental. Pelo menos no que diz respeito à tecnologia. E foi a beleza deste portátil que atraiu a minha atenção. E o facto de ser finíssimo e parecer ser a solução de trabalho mais fácil para quem está sempre a ir de um lado para o outro a levar o computador a tiracolo. E assim sendo, não resisti a experimentá-lo. Afinal, beleza é importante mas é preciso algo mais.

 

Nas mãos

Tudo começa antes mesmo de tocar no dispositivo. A tradicional embalagem traz no seu interior uma caixa branca, elegante e bem acabada, que dá a ideia de que ali está um produto especial. Nada como uma boa introdução. E mesmo assim, a expectativa é suplantada. O Spectre 13 de perto é mesmo especial. Linhas simples e elegantes, com excelente acabamento.

Parece ainda mais fino do que imaginava. Tem cerca de um centímetro de espessura. E é muito leve (1,11 kg). Encaixa perfeitamente na mão e ainda traz uma capa em pele. Aberto, é igualmente bonito, com um teclado espaçoso apesar do tamanho reduzido do portátil (30,8 x 22,4 x 1). É agradável ao toque e durante a escrita.

Praticamente sem margem, o seu ecrã tátil tem um ar glossy graças ao vidro Corning Gorilla Glass NBT, resistente aos danos que normalmente os ecrãs táteis estão expostos.

Em ação

Apesar de pequeno, este computador portátil é poderoso. É suportado por um processador quad-core Intel Core i7 da 8ª geração. É rápido e, com 8GB de memória SDRAM LPDDR3, está preparado para corresponder sem demora aos mais incorrigíveis multitaskers como eu. O Spectre 13 tem uma capacidade de armazenamento interno de 256 GB.

Costumo usar um rato sem fios para trabalhar. Não gosto especialmente dos painéis táteis dos computadores portáteis. Neste caso tenho de dar o braço a torcer: o do Spectre 13 é bastante preciso.

As colunas, umas Bang & Olufson, estão situadas mesmo acima do teclado e proporcionam um som potente e límpido. E o ecrã é 4K.

O preço da elegância

Para ser assim tão fino, um portátil tem de abrir mão de certos aspetos. Neste caso, ficaram para trás as entradas USB 3.0 e HDMI. O Spectre 13 conta com uma entrada USB Tipo C e para compensar a falta das demais (até que, com a evolução do mercado, não sejam mais necessárias) traz um adaptador USB Tipo C para USB 3.0 e um dongle USB Tipo C para HDMI. Durante o período em que experimentei o Spectre 13 só senti a falta da entrada USB para o dongle do meu rato sem fios.

É pela porta USB Tipo C que também é feito o carregamento da bateria do portátil. A sua bateria tem uma autonomia de até 11,5 horas de autonomia da bateria e possui carregamento rápido que permite ir de zero a 50 por cento em 30 minutos (com equipamento desligado).

O Spectre 13 está disponível na cor branco cerâmica e tem um preço indicativo de 1599 euros.