E quem disse que áudio de alta resolução é para equipamentos pesados e profissionais? Aqui está um casamento perfeito entre estes dois novos produtos, ideais para levar para todo o lado.
Falo do Walkman A15 e dos auscultadores MDR-1A, ambos da Sony. O Walkman A15 é o leitor de música digital de áudio de alta resolução mais pequeno e leve do mundo. Apresenta o amplificador digital S-Master HX™, exclusivo da Sony, que, entre outros aspetos, reduz o ruído e a distorção. Ainda que ouça gravações de CD com taxas de bits mais baixas ou ficheiros de MP3 de elevada compressão, a tecnologia DSEE (Digital Sound Enhancement Engine) HX™ deste equipamento otimiza a qualidade das fontes de som comprimido. Quanto à estrutura do equipamento, é extremamente rígida, em alumínio fundido, e reduz ainda mais o ruído elétrico e estabiliza a reprodução do som. O Walkman A15 tem uma autonomia de 30 horas durante a audição de fontes de alta resolução ou mesmo de 50 horas durante a audição de MP3. Possui uma memória interna de 16 GB e conta com ranhura para cartões de memória microSD.
Os auscultadores MDR-1A transmitem ao utilizador cada nuance da música com uma integridade surpreendente, desde subgraves poderosos até agudos cristalinos. As altas frequências críticas são fielmente reproduzidas até 100 kHz, proporcionando um som transparente e de qualidade. O design envolvente com almofadas 3D ergonómicas isola a música e mantém as distrações do lado de fora. Os sinais acústicos são refletidos na direção dos ouvidos para os sons mais subtis.
Maio 18, 2015
Tentativa de voltar ao passado.
No início dos anos 80, o CD foi apresentado com uma amostragem em 16 Bits/44,1Khtz e ficou muito bom e muitas gravadoras remasterizaram suas mídias analógicas criando master digitais e inclusive lançaram discos de vinil à partir dessas matrizes, os grandes estúdios como Telarc e Gramophone editaram vários CDs que na época vinham com as siglas, DDD “Master digital, Matriz digital e CD á partir dessa matriz”, ADD ” Master analógica, matriz digital e CD à partir dessa matriz”, AAD “Master e Matriz analógica e CD convertido para digital diretamente à partir da master analógica”. Hoje estão discutindo o aumento da amostragem na gravação digital, ora, jamais o áudio digital vai alcançar a sonoridade do analógico, eu tenho CDs AAD com qualidade muito boa e tenho CDs DDD que são verdadeiras aberrações, creio que a qualidade do CD desde que originário de uma boa Master, tanto faz ser analógica ou digital, se aumentar a taxa de amostragem com certeza vai ficar muito melhor e mais próximo do áudio analógico, nunca abandonei meus Revox de carretel e ouço muito som totalmente analógico, se escutarmos a mesma música na fonte analógica e em seguida em um CD percebe-se nitidamente a perda de qualidade no CD, porém hoje quase não existe essa comparação pois perdeu-se a referência em relação ao áudio analógico, pois quase não se houve mais essas mídias, creio que o áudio digital de alta resolução melhora muito em relação ao CD mais o analógico é o som por inteiro.
Maio 18, 2015
Obrigada pelo seu excelente comentário, Moacir. Acho que é isso mesmo, uma forma de resgatar esses referenciais analógicos que para as novas gerações já pouco querem dizer.