Surface-AB-LOW

Sou contra a ideia de que tecnologia no feminino significa equipamentos cor-de-rosa com cristais bem brilhantes. Mas a verdade é que nos deixamos encantar por equipamentos com vida, ou seja, que não sejam pretos de uma ponta à outra. Foi o que aconteceu quando vi pela primeira vez uma imagem do tablet da Microsoft, o Surface, com as suas opções coloridas de teclado. Desde então, não descansei enquanto não tive um nas mãos para ver se era apenas um encanto passageiro ou mesmo amor à primeira vista.

E finalmente consegui. Foram três semanas curiosas, mas de saldo final positivo. Primeiro constatei que, sendo uma ‘Android girl’ tinha de habituar-me a um novo sistema operativo. Eis a primeira lição a tirar. Não devemos ser precipitadas e deixar que um primeiro obstáculo nos trave. Todas as mudanças requerem algum empenho para que realmente tenhamos a oportunidade de tirar partido delas, no caso, usufuir o que um novo sistema operativo tem a oferecer. E acho que é nesse ponto que muitas vezes as pessoas criam resistências e podem ficar a perder.

Ultrapassado o primeiro obstáculo, tudo fica mais fácil. Foi a vez de explorar os potenciais deste tablet. O Surface tem uma aparência agradável, assim como o formato. Talvez a única desvantagem seja ainda não haver tantas aplicações como existem para o iPad ou para os Androids. Mas é uma questão de tempo, garantem os especialistas.