Depois de ser apresentado em Paris e acabadinho de chegar ao mercado, pareceu-me uma excelente altura para analisar com mais pormenor este novo smartphone topo de gama da Huawei.

As primeiras impressões

São positivas. É um telemóvel de design simples, elegante, muito similar ao da concorrência, mas que chama a atenção pelas suas dimensões, pelo seu ecrã (grande!), por ser extremamente fino e leve, e pela qualidade dos seus acabamentos. Como agora estou numa fase de levar carteiras minúsculas, muitas vezes o levava na mão e posso dizer que tem um toque especialmente agradável.

A alma

O Ascend P7 é rápido e não fica atrás dos seus concorrentes, apesar de utilizar um processador próprio – o quad-core 1.8GHz Hisilicon Kirin 910T. Conta com 2 GB de RAM e gere com muito boa velocidade aplicações e sites em redes 4G e não só. E consegui alcançar rede onde antes tinha muita dificuldade em o fazer.

Este smartphone utiliza o sistema operativo Android versão KitKat mas recorre a um interface próprio, o Emotions UI 2.3. Talvez o verdadeiro ponto fraco deste equipamento. Não tem falhas graves mas não é palpitante.

Smartphone Ascend P7, da Huawei

As câmaras

Este é um dos pontos de honra deste smartphone, segundo os seus criadores. E nota-se. As imagens feitas pela câmara de 13 MP são de alta qualidade e a segunda câmara, a câmara frontal que usamos para as selfies ou para as chamadas com vídeo, não fica atrás, com 8 MP e qualidade superior a de boa parte da concorrência.

O Ascend P7 conta com um editor de imagens carregado de filtros e opções de fácil operação, que permitem até tornar-nos ‘mais bonitos’. E a aposta nas selfies e ‘groufies’ (termo que lançaram para denominar as selfies em grupo) traz funcionalidades como a opção panorâmica, que permite captar melhor as pessoas e o cenário em que se encontram.

Fôlego extra para bateria

A bateria não pode ser retirada, o que não é muito bom. Mas, por outro lado, é com a bateria que o Ascend P7 traz outro dos seus aspectos positivos: o fôlego extra quando esta está mesmo no fim. Sabe quando a bateria está mesmo nas últimas e vai ser importante manter-se contactável nas próximas horas mas não tem hipótese de a carregar? Nestas situações pode recorrer a uma funcionalidade que põe o smartphone no modo básico, sem cores, música e redes sociais e afins, mas que lhe dá mais umas horitas de disponibilidade para receber e fazer chamadas, e trocar mensagens.

Smartphone Ascend P7, da Huawei

E mais

Uma das curiosidades que o Ascend traz é a sua capacidade em converter-se num Dual Sim, permitindo que um segundo cartão SIM seja encaixado no espaço destinado ao cartão de memória.

Tudo somado…

Este é um teste positivo. O Ascend P7 revelou-se um excelente topo de gama com um preço muito interessante (€ 449). Apesar de o seu brilho não ofuscar os seus principais concorrentes, não deixa dúvidas de que é uma mais valia para a marca e a ajudará a ascender mais uns degraus rumo ao topo neste mercado tão concorrido.

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